A penetração do Oeste de Santa Catarina e do Sudoeste do Paraná girou em torno de duas rotas principais: a rota sul, partindo de Guarapuava e Palmas, incluindo Clevelândia, até o Goio-En e dali rumo ao Rio Grande do Sul; a rota oeste, saindo dos mesmos pontos e avançando rumo ao Barracão da Argentina, até os “espanhóis confinantes”.
A entrada dos principais moradores em Galvão se fez através do eixo oeste, descendo-se a Serra da Fartura.
Ignora-se a data do fato. Alguns o situam no tempo da Guerra do Paraguai (1865 – 1879). Existe a possibilidade.
Durante esse conflito estacionaram em Clevelândia soldados da Guarda Nacional para vigiar as fronteiras do Brasil. O prolongamento da guerra transformou os acampamentos militares em arraial.
terminado o conflito, as forças remenescentes, ou desmobilizadas, engrossaram a população de Clevelândia, então Boa Vista, e se lançaram a ocupação territorial, nos campos e matas circunvizinhos.
Algum personagem mais destacado teria, então, chegado a Galvão. Contam historiadores que seria a “Familia Galvão”.
Mas os dados a este respeito são precários, estando mais no terreno das suposições.
Tendo, porém, existido tla família ou pessoa, deveria ser forçosamente de origem brasileira ou portuguesa, e não paraguaia, como querem alguns “historiadores”.
Face à guerra entre Brasil e Paraguai, não haveria condições de famílias paraguaias se estabelecerem em Clevelândia.
De concreto e historicamente certo é que Galvão se povoou com gente originária de Clevelândia, e a Clevelândia pertenceu até 1916, quando foram traçados os limites entre o Estado do Paraná e de Santa Catarina.